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Roberto Smeraldi

Jornalista, Diretor dos “Amigos da Terra — Amazônia Brasileira” - São Paulo, SP

Neocolonialismo ou desenvolvimento? O mesmo dilema, vinte anos depois.

O período objeto deste painel coincide exatamente com o tempo vida de minha organização, que fez 20 anos em outubro. Nosso desafio inicial ainda continua o mesmo. Apesar das grandes mudanças na região, nas políticas públicas - assim como nas iniciativas privadas atreladas às públicas - continua-se a negligenciar a centralidade do desenvolvimento. As abordagens convencionais, bem como outras que surgiram mais recentemente, têm em comum um olhar colonial e estão pautadas por uma noção da região apenas como armazém de recursos. Proponho uma abordagem provocativa, assumidamente desenvolvimentista, com o foco condicional na sustentabilidade e priorização da ciência, indústria, tecnologia e inovação.

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Roberto Smeraldi é jornalista, dirige a “OSCIP Amigos da Terra - Amazônia Brasileira” desde 1989. Autor de estudos e livros sobre políticas públicas, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, gastronomia, escreve artigos de opinião na imprensa nacional. Nasceu em Florença, Itália em 1960. Entre 1989 e 1992, presidiu o Comitê Internacional das ONGs para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Entre 1996 e 2004 foi membro e presidente do Grupo de Assessoria Internacional do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Brasileiras. Atuou como assessor senior de agências das Nações Unidas, do Banco Mundial e fez parte da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde. Em 2000, recebeu o prêmio Henry Ford de Conservação Ambiental. Hoje é co-presidente do Diálogo global sobre Clima e Florestas e faz parte do conselho diretor do Diálogo Florestal, da Universidade Yale. É membro do Conselho Diretor da Mesa Redonda Global para Sustentabilidade dos Biocombustíveis e do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.